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Por que o que você viveu na infância pode influenciar (e muito!) na sua vida adulta?

  • Foto do escritor: Atenciosamente Br
    Atenciosamente Br
  • 11 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

Não é de hoje que existe em nós uma preocupação com o que pensam da gente.


Desde que nascemos e até mesmo antes de nascer, já existem expectativas dos outros sobre nós: com quem

iremos parecer, como seremos, o que faremos... De certa forma tudo isto que escutamos no decorrer da nossa vida podemos levar como uma verdade absoluta sobre como as coisas deveriam ser.


Para continuar nossa conversa de hoje, convidamos nossa amiga, psicóloga e

psicopedagoga, Renata Sartori Locatelli:


"Imaginariamente, acreditamos que ser fofo, inteligente, medroso ou até mesmo burro, conforme o que ouvimos na infância é aquilo que o outro espera de

nós.


Tentamos, em boa parte da vida (pelo menos até a passagem pela adolescência)

perseguir esse ideal, para sermos reconhecidos e amados, buscando atender essa

expectativa que é do outro. Ou seja, a expectativa que acreditamos que o outro tem de

nós, se não for atendida, terá como consequência a decepção do outro e por

conseguinte a perda desse amor.


Pode ser que o nosso ideal não seja o mesmo dos nossos pais ou pode ser que seja, pois quando se trata de sujeitos, cada um é único, com uma história singular. Logo, não tem como ser adulto sem ter sido criança e é claro que a forma

como experienciamos essa fase irá nos afetar ao longo da vida.


Uma infância vivida em um contexto em que falta respeito seja pela permissividade dos adultos ou pela agressividade, seja ela verbal ou física, provavelmente irá contribuir para a formação de sujeitos inseguros, agressivos e com baixa estima de si.


Relações pautadas pelo medo e não pelo respeito não são saudáveis. Tanto pelo medo de os pais perderem o amor dos filhos, nesse caso o filho tem tudo, pode tudo, quanto pela forma como a autoridade é imposta pelos pais com gritos e muitas vezes violência física.


Todo excesso diz de uma falta. E é bom deixar faltar, aprender a

esperar, a conquistar, ter autonomia, poder ser diferente! Poder dizer sobre nós e não

sermos falados. Entender que nem tudo é sobre nós e que o outro é outro porque é diferente de nós e que não controlamos tudo é fundamental.


E as crianças nos mostram isso a todo tempo, quando são bem pequenas, na relação com os colegas, nas brincadeiras de faz de conta.


Nesse dia das crianças brinque, sinta, tente perceber o que da infância te afeta

positivamente e negativamente. Ressignifique! E, se você tem filhos, respeite-os dando os

limites necessários para que possam se constituir sujeitos alegres, seguros e autônomos.”


Para esse dia das crianças ficamos com esta indicação da querida Renata!


Compartilhe com alguém que possa se interessar sobre esta reflexão!


Atenciosamente,

Marina e Tayná (e Renata). ❤️



 
 
 

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